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Greve no Polo Petroquímico do RS: Trabalhadores terceirizados buscam apoio dos parlamentares

O Sindiconstrupolo, que representa os cerca de 2.500 trabalhadores terceirizados do Polo Petroquímico de Triunfo que estão em greve desde o dia 21 de junho, esteve, juntamente com o Sindipolo (que representa os trabalhadores diretos do Polo), na tarde da quarta-feira (26) reunido com parlamentares da bancada do PT para pedir apoio ao movimento e a intercessão do parlamento junto às empresas para que elas voltem à mesa de negociação. O encontro, agendado pelo Deputado Miguel Rossetto, contou com a participação das deputadas Sofia Cavedon e Stela Farias e com representação dos sindicatos dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, dos Sindipetro-RS e da assessoria jurídica do Sindiconstrupolo.

Durante o encontro, tanto o presidente do Sindiconstrupolo, Júlio Selistre, como do Sindipolo (que representa os trabalhadores diretos do Polo e apoia o movimento), Gerson Medeiros, fizeram uma fala sobre as razões do movimento, a postura das empresas e denunciaram às ameaças e o assédio moral que vem sendo feito por elas com os trabalhadores, com ameaças de demissão, de não pagamento de salário, entre outras.

Os dirigentes reiteraram para os deputados que já por três vezes as empresas pediram interdito proibitório e a ilegalidade da greve, mas a Justiça, tanto a de Triunfo como o próprio Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4), reconheceram a legalidade do movimento e sugeriram às empresas que retornem à mesa de negociação.

Depois de ouvir as razões das representações dos trabalhadores, os parlamentares se solidarizaram com a sua luta e apontaram alguns encaminhamentos, como a elaboração de documento a ser enviado às empresas contratantes – Innova, Oxiteno, Arlanxeo e Braskem, especialmente esta última que responde por cerca de 70% da mão de obra terceirizada do Polo - solicitando que elas intercedam junto as suas contratadas para dar seguimento à negociação, mas em patamares que possa ser considerado pelos trabalhadores.

Eles também pediram que o Sindicato apresente aos deputados a pauta de reivindicações da categoria, como forma de esclarecer em que ponto efetivamente as empresas não estão querendo avançar e o impacto desta intransigência para os trabalhadores, já que os trabalhadores reiteraram que não se trata apenas de índice de reajuste, mas de outros itens como café da manhã, vale-alimentação, entre outros.

Por fim, as representações dos trabalhadores lembraram aos parlamentares que boa parte dos trabalhadores terceirizados do Polo vivem em regiões que foram duramente atingidas pelas enchentes. Portanto, qualquer percentual de reajuste ou benefício garantido no Acordo Coletivo de Trabalho pode fazer a diferença para essas mais de duas mil e quinhentas famílias recomeçarem e reconstruírem suas vidas.

Assessoria de Comunicação

27/06/2024 19:14:31

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