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Trabalhadores terceirizados do Polo em greve são impedidos de voltar para suas casas

Em assembleia na manhã desta sexta-feira (21), os trabalhadores terceirizados do Polo Petroquímico de Triunfo, que já estavam em estado de greve, deliberaram por dar início à greve por tempo indeterminado. A categoria que está em campanha salarial deliberou pelo movimento paredista após mais uma reunião com as empresas, sem que elas avançassem na proposta.

No entanto, mesmo após a decretação de greve em assembleia, as empresas estão segurando os ônibus fretados para impedir que os trabalhadores terceirizados retornem às suas casas, especialmente as empresas contratadas In House, GPS e PSV.

Segundo o presidente do Sindiconstrupolo, que representa estes trabalhadores, Júlio Selistre, a negociação está sendo difícil, com as empresas aproveitando o momento de calamidade, para oferecer reajuste muito abaixo do que reivindicam os trabalhadores. “É desumano que depois de terem sido duramente afetados pelas enchentes, e num momento que precisam reconstruir suas vidas, os trabalhadores estejam sendo penalizados pelas empresas que se aproveitam da crise climática para rebaixar a negociação. Esta greve é para denunciar a postura das empresas e para pressionar por avanços na proposta”, esclareceu o sindicalista.

Ainda de acordo com Júlio, é um absurdo o que as empresas estão fazendo, mantendo os trabalhadores dentro dos ônibus sem permitir a saída do transporte.

“O que estamos vendo é uma brutal falta de respeito com os trabalhadores, um ataque ao legítimo direito de greve e uma incapacidade gritante de não conseguir negociar com os sindicatos. Não adianta segurar os ônibus, porque os trabalhadores estão em greve em não irão voltar ao trabalho”, finalizou o dirigente.

Assessoria de Comunicação

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